Campo Grande (MS) – Os secretários Roberto Hashioka (Administração e Desburocratização) e Maria Cecília Amendola da Motta (Educação) realizaram na manhã desta quinta-feira (31.01) uma coletiva de imprensa para esclarecer pontos importantes da primeira etapa do concurso que oferta mil vagas para professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul.
Participaram das discussões para a elaboração do edital do concurso técnicos das suas secretariais e representante da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), e uma das definições é que o nível de exigência das provas deveria ser grande, tendo em vista a preocupação com a qualidade do ensino ofertado aos alunos e de que Mato Grosso do Sul paga hoje um dos melhores salários do pais para os professores.
O principal questionamento girou em torno do resultado preliminar da prova escrita, divulgado ontem (30.01). “O concurso foi feito, infelizmente só 73 candidatos atingiram a pontuação necessária para a próxima etapa. Por questões legais previstas em edital, e em respeito aos candidatos classificados, o cronograma será mantido”, declarou o secretário de administração e desburocratização, Roberto Hashioka.
Sobre as vagas remanescentes, o titular da SAD esclareceu que é uma prioridade do Estado preencher as vagas, mas que é necessário finalizar o concurso que está em andamento. “Primeiro precisamos finalizar o processo atual. Somente após a homologação do concurso é que poderemos sentar e planejar um próximo certame”, pontuou.
Outro ponto esclarecido por Hashioka, foi a metodologia utilizada para somatória final de pontos, com relação a 22 questões anuladas. Segundo ele, foram aplicadas 15 questões de língua portuguesa, 25 de conhecimentos pedagógicos e metodológicos, e 40 de conhecimentos específicos para doze áreas. “Num universo de 520 questões, houve cancelamento de 4,2% das questões. O edital previa que as anuladas somariam como acerto dos candidatos”, explicou.
As quatro horas que foram disponibilizadas para os candidatos responderem as 80 questões das provas, seguiram o padrão utilizado para outros concursos com nível de complexidade semelhante. Segundo o presidente da comissão organizadora, Paulo Victor Oliveira, o último concurso da educação realizado em 2013, seguiu o mesmo padrão de prova, com o diferencial que os candidatos fizeram num mesmo dia prova escrita com 80 questões, mais a redação, utilizando uma média de 20 questões por hora. “É uma média que nós seguimos em todos os concursos, e ela é exequível”, destacou.
Participaram da entrevista coletiva os secretários, de administração e desburocratização, Roberto Hashioka, de educação, Maria Cecilia Amendola da Mota, o secretário adjunto da SAD, Édio Viegas, e o presidente da comissão organizadora do concurso da SED, Paulo Victor Oliveira.
Mireli Obando, Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD)
Fotos: Elaine Paes